As filosofias pós-modernas são aquelas questionam e criticam os sistemas filosóficos, científicos e artísticos que caracterizam o projeto da modernidade. Envolvem diversas abordagens de pensamento filosófico que podem ser destacadas como iniciadas a partir das críticas de Friedrich Nietzsche (1844-1900) sobre os valores que sustentam o conhecimento na filosofia ocidental.
"Não há fatos, apenas interpretações."
(Nietzsche)
O filósofo francês François Lyotard (1924-1998), um dos mais importantes pensadores na discussão sobre a pós-modernidade, caracteriza esse período como uma decorrência do fim das "grandes narrativas" totalizantes, fundadas na crença no progresso e nos ideais iluministas de igualdade, liberdade e fraternidade.
Para entender melhor o modo de pensar "pós-moderno", fica mais fácil entendendo o que foi a filosofia da modernidade. A modernidade é um período identificado pela crença no Progresso, na razão e no modelo matemático de entendimento de mundo.
Os filósofos da modernidade acreditavam que a razão científica favoreceria a emancipação humana, porém a história nos provou o contrário. O que temos hoje é miséria, desigualdades sociais, catástrofes ambientais, guerras, acúmulo de lixo e dominação de países economicamente mais ricos sobre os demais.
Para entender melhor o modo de pensar "pós-moderno", fica mais fácil entendendo o que foi a filosofia da modernidade. A modernidade é um período identificado pela crença no Progresso, na razão e no modelo matemático de entendimento de mundo.
Os filósofos da modernidade acreditavam que a razão científica favoreceria a emancipação humana, porém a história nos provou o contrário. O que temos hoje é miséria, desigualdades sociais, catástrofes ambientais, guerras, acúmulo de lixo e dominação de países economicamente mais ricos sobre os demais.
De acordo com os filósofos pós-modernistas, a exacerbação da razão chega a produzir o irracionalismo, que não permite questionar ou criticar os elementos que fundamentam essa razão. Deste modo a razão se torna uma arma de poder e agente do autoritarismo, em vez de instrumento para a liberdade humana.
O pós-modernismo rejeita uma única concepção da realidade, mas as diferentes possibilidades de interpretação dos fenômenos. A concepção da sociedade pós-moderna é de uma aldeia global, na passagem de uma cosmovisão única e universal para o respeito das diferenças e a valorização do local em detrimento do universal.
A consciência pós-moderna rejeita a estrutura de poder por meio da razão, pois não a considera como única e determinante. Neste sentido, esses filósofos criticam não a verdade, mas uma única concepção de verdade, ou um centro de poder e autoridade sobre os saberes. Deste modo, os padrões e as normativas estão sempre sendo criticadas e questionadas.
Segundo Michel Foucault (1926-1984), o estabelecimento de uma única verdade e centro de poder torna o conhecimento autoritário e restrito. Os filósofos pós-modernos buscam captar as singularidades, particularidades e diversidades dos indivíduos no cotidiano, valorizando a pluralidade cultural e as diferenças.
Segundo Michel Foucault (1926-1984), o estabelecimento de uma única verdade e centro de poder torna o conhecimento autoritário e restrito. Os filósofos pós-modernos buscam captar as singularidades, particularidades e diversidades dos indivíduos no cotidiano, valorizando a pluralidade cultural e as diferenças.
O sociólogo polonês Zygmunt Bauman (1925-2017) é um dos principais popularizadores do termo "pós-modernidade", utilizando no sentido de forma póstuma da modernidade, descrevendo esse período com a expressão "modernidade líquida", referindo-se a uma realidade ambígua, multiforme, onde nada está fixo, e tudo o que é sólido se desmancha no ar.
Referências:
-Filosofando: Introdução à Filosofia. Maria Aranha e Maria Martins.
-Fundamentos da Filosofia. Gilberto Cotrim.