Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900) foi um filósofo alemão que escreveu textos críticos sobre a religião, a moral, a cultura contemporânea, filosofia e ciência, exibindo uma predileção por metáfora, ironia e aforismos.
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"Sem a música a vida seria um erro."
(em 'Crepúsculo dos Ídolos')
“Ouse conquistar a ti mesmo.”
"O que não me mata me torna mais forte."
(em 'Crepúsculo dos ídolos')
"A principal mentira é a que contamos a nós mesmos."
"A filosofia mentiu um mundo ideal."
(em 'Ecce Homo')
"Não há fatos eternos: assim como não há verdades absolutas."
(em 'Humano, demasiado humano')
"Não a dúvida, a certeza é que enlouquece..."
(em 'Ecce Homo')
"Nunca é alto o preço a pagar pelo privilégio de pertencer a si mesmo."
"Inesgotados e inexplorados estão ainda o homem e a terra do homem."
(em 'Assim falou Zaratustra')
"O mundo é pobre para quem jamais foi doente."
(em 'Ecce Homo')
"Há sempre alguma loucura no amor. Mas também há sempre alguma razão na loucura."
(em 'Assim falou zaratustra')
"Eu vos digo: é preciso ter ainda caos dentro de si, para poder dar à luz uma estrela dançante."
(em 'Assim falou Zaratustra')
"Querer a verdade é confessar-se incapaz de a criar."
"Há de ser forte o bastante para ainda tirar vantagem do mais problemático e perigoso."
(em 'Ecce Homo')
"Eu vos ensino o além-do-homem. O homem é algo que deve ser superado."
(em 'Assim Falou Zaratustra')
"Não quero ser confundido - isso implica que eu próprio não me confunda."
(em 'Ecce Homo')
"Julgar e condenar moralmente é a vingança preferida das almas limitadas."
(em 'Além do bem e do mal')
"Virtuoso é o que cria, que sucumbe, não o que reproduz."
(em 'Ecce Homo')
"As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras."
"Aquilo que se faz por amor está sempre além dos limites do bem e do mal."
(em 'Além do bem e do mal', § 153)
"O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo."
"Vossos juízos de valor e vossas teorias do bem e do mal são meios de exercer o poder."
"Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar."
"Paga-se mal a um mestre, quando se continua sempre a ser apenas um aluno."
"Onde vocês veem coisas ideais, eu vejo coisas humanas, somente coisas demasiado humanas!"
(em 'Ecce Homo')
"Mutação dos valores - essa é a mutação daqueles que criam. Sempre aniquila, quem quer ser um criador."
(em 'Assim falou Zaratustra')
"Falta-me qualquer traço doentio; mesmo em tempo de severa doença não me tornei doente; em vão procure-se em meu ser um traço de fanatismo."
(em 'Ecce Homo')
"Dar razão ou não ao outro, numa conversa, é puramente questão de hábito: as duas coisas fazem sentido."
"A objeção, o desvio, a desconfiança alegre, a vontade de troçar são sinais de saúde: tudo o que é absoluto pertence à patologia."
(em 'Além do bem e do mal')
"Ninguém pode ouvir nas coisas, inclusive nos livros, mais do que já sabe. Para aquilo que não se tem acesso por vivência, não se tem ouvido."
(em 'Ecce Homo', Por que escrevo livros tão bons, § 1)
"A luz das estrelas mais distantes é a última a chegar aos homens; e enquanto ela não chega, os homens negam que ali haja estrelas."
(em 'Para além do bem e do mal')
"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém exceto você, somente você."
(em 'Schopenhauer Como Educador')
"Quem 'explica' a passagem de um autor 'mais profundamente' do que sua intenção não explicou o autor, mas obscureceu-o."
"Não foi o conflito de opiniões que tornou a história tão violenta, mas o conflito da fé nas opiniões, ou seja, das convicções"
(em 'Humano, demasiado humano')
"Eu tenho o meu caminho. Você tem o seu caminho. Portanto, quanto ao caminho direito, o caminho correto, e o único caminho, isso não existe."
(em 'Assim falou Zaratustra')
"Basta de tal Deus. Vale mais não haver nenhum, vale mais cada um criar seu destino, vale mais ser doido, vale mais ser nós mesmos deuses."
(em 'Assim falava Zaratustra')
"A necessidade de crer, a necessidade de um sim e de um não absolutos é sinal de fraqueza, e toda a fraqueza é uma fraqueza da vontade."
(em 'Vontade de potência')
"O que é bom? – Tudo o que eleva o sentimento de potência, vontade de potência, a potência mesma no homem. O que é mau? – Tudo o que vem da fraqueza O que é felicidade – O sentimento de que o poder cresce, que uma resistência foi superada."
(em 'O Anticristo')
"Ir de encontro de tudo o que é estrangeiro e problemático na existência, tudo o que até agora foi exilado pela moral, tudo o que foi escondido pelos filósofos."
(em 'Ecce Homo')
"Transtrocar perspectivas: primeira razão pela qual para mim somente, talvez, é possível em geral uma ‘transvaloração dos valores’."
"Quem acreditou ter entendido algo de mim, havia ajustado algo de mim à sua imagem - não raro um oposto de mim, por exemplo, um 'idealista'."
(em 'Ecce Homo', Por que escrevo livros tão bons, § 1)
"Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para o abismo, o abismo lhe retribui o olhar."
(em 'Para além do bem e do mal', § 146)
"O homem é uma corda, atada entre o animal e o além-do-homem - uma corda sobre um abismo. Perigosa travessia, perigoso a-caminho, perigoso olhar-para-trás, perigoso arrepiar-se e parar."
(em 'Assim falou Zaratustra', Prólogo de Zaratustra 4)
"As pessoas se irritam com aqueles que adotam padrões de vida muito individuais; elas se sentem humilhadas, reduzidas a seres ordinários, com o tratamento extraordinário que eles dispensam a si mesmos."
(em 'Aurora')
"Um homem bem logrado advinha meios de cura contra danos, utiliza acasos ruins em sua vantagem: o que não o derruba torna-o mais forte. Está sempre em sua companhia, quer esteja com livros, homens ou paisagens."
(em 'Ecce Homo')
"Acreditamos saber algo das coisas mesmas, se falamos de árvores, cores, neve e flores, e no entanto não possuímos nada mais do que metáforas das coisas, que de nenhum modo correspondem às entidades de origem."
(em 'Sobre verdade e mentira no sentido extramoral')
"A mentira do ideal foi até agora a blasfêmia contra a realidade, com ela a humanidade se tornou, até em seus mais profundos instintos, mentirosa e falsa."
(em 'Ecce Homo')
"Deve-se renunciar ao mau gosto de querer estar de acordo com um grande número de pessoas. O que é bom para mim, não é bom para o paladar do vizinho."
(em 'Além do bem e do mal', § 41)
"Nós, os novos, sem nome, de difícil compreensão, nós, rebentos prematuros de um futuro ainda não povoado, nós necessitamos, para um novo fim, também um novo meio, ou seja, de uma nova saúde, mais forte, alerta, alegre, firme, audaz que todas as saúdes até agora."
(em 'A Gaia Ciência', § 382)
"Falta de sentido histórico é o defeito hereditário de todos os filósofos. Não querem aprender que o homem veio a ser, que até mesmo a faculdade do conhecimento veio a ser. Tudo veio a ser; não há fatos eternos: assim como não há verdades absolutas. - Portanto, o filosofar histórico é necessário de agora em diante e, com ele, a virtude da modéstia."
(em 'Humano, demasiado humano')
"Nosso mundo é muito mais o incerto, o cambiante, o variável, o equívoco, um mundo perigoso talvez, certamente mais perigoso do que o simples, o imutável, o previsível, o fixo, tudo aquilo que os filósofos anteriores, herdeiros das necessidades do rebanho e das angústias do rebanho, honraram acima de tudo."
(em ‘Vontade de Potência II’)
"Em algum remoto rincão do universo cintilante que se derrama em um sem-número de sistemas solares, havia uma vez em que animais inteligentes inventaram o conhecimento. Foi o minuto mais soberbo e mais mentiroso da "história universal": mas também foi somente um minuto."
(em 'Sobre verdade e mentira no sentido extra-moral')
"As virtudes, disse eu, são tão prejudiciais como os vícios quando permitimos que elas reinem sobre nós impostas de fora, como uma autoridade e uma lei, em vez de produzi-las nós mesmos. Expressei sempre minha simpatia pela moral autônoma, pela moral livremente aceita e livremente realizada, e reconheci também que os fracos são precisamente aqueles incapazes de encontrar em si liberdade, essa liberdade criadora."
(em 'A Genealogia da Moral')
“Não somos como aqueles que chegam a formar pensamentos somente em meio aos livros - o nosso hábito é pensar ao ar livre, andando, saltando, escalando, dançando.”
"Em algum remoto rincão do universo cintilante que se derrama em um sem-número de sistemas solares, havia uma vez um astro, em que animais inteligentes inventaram o conhecimento. Foi o minuto mais soberbo e mais mentiroso da "história universal": mas também foi somente um minuto. Passados poucos fôlegos da natureza congelou-se o astro, e os animais inteligentes tiveram de morrer. - Assim poderia alguém inventar uma fábula e nem por isso teria ilustrado suficientemente quão lamentável, quão fantasmagórico e fugaz, quão sem finalidade e gratuito fica o intelecto humano dentro da natureza." (em 'Sobre Verdade e Mentira no sentido Extramoral')